Visão Computacional está para seu negócio assim como água para agricultura

A utilização de visão computacional para negócios de todas as verticais está cada vez mais necessária e posso arriscar dizer que em pouco tempo teremos algoritmos de reconhecimento de padrões na mesma escala de necessidade que a água para agricultura. Quando pensamos em uma lavoura sem água é a ideia da escassez que nos atinge diretamente, o mesmo acontecerá em um futuro próximo ao pensarmos em algumas verticais.

Visão computacional é a cadeira que estuda e desenvolve teorias e tecnologias para a construção de sistemas artificiais que obtém informação de imagens ou quaisquer dados multi-dimensionais. A Visão computacional traz a vida a ideia de termos dispositivos que “enxergam” e “entendem”, unindo isto a Inteligência Artificial eles aprenderão, farão predições e muito mais.

Câmera detecta fadiga, pedestres, possíveis colisões, distrações e dentro de um sistema de IA toma decisões. (fonte: DRAIVER - https://www.innotec.com.sg/aidriving/index.html)

Recentemente estava visitando uma indústria que utliza detecção de padrões para medição de qualidade e posso facilmente comparar com outra empresa, esta com detecção de faces e emoções, endereçando estas informações a tomada de decisão dentro do comércio com relação melhoria do ambiente para aumentar o consumo. Inúmeras são as aplicações com uso de imagens e entendimento delas, na agricultura por exemplo a detecção de doenças em plantas, em prédios inteligentes temos faces sendo monitoradas para acesso a regiões com alto nível de segurança, na publicidade é possível analisar a emoção ao ver a peça veiculada e estes são somente poucos exemplos das possibilidades atuais. O trabalho vem cada dia mais sendo simplificado por bibliotecas e até microprocessadores específicos para desempenhar e desempenhar melhor as atividades de cálculos e processamento de algoritmos. Com isso o custo tende a cair e quem mais se beneficia são as empresas e negócios que precisam da tecnologia dentro de seus planos de inovação e crescimento e porque não dizer para continuarem vivas dentro de uma guerra por produtividade com baixo custo e alta qualidade.

Camera que reconhece com algoritmos de visão o fechamento das garragas. (Foto: Yongatek )

Outro fator que traz a visão computacional para dentro de empresas e negócios é a popularização de bibliotecas e serviços públicos de nuvem como os da nuvem Azure da Microsoft, AWS da Amazon, Google e IBM.

A Google acaba de lançar no mercado um kit de faça você mesmo, do inglês DIY (Do It Youself), que promete fazer com que você consiga criar suas ideias e testar algoritmos já prontos. A Microsoft tem exemplos com uma placa de aprendizado de hardware e uma webcam que também traz o conceito para a prática com uma velocidade muito grande. A IBM por sua vez trouxe para as redes sociais um robô chamado TJ BOT, que pode também fazer reconhecimento de imagens. Todas estas iniciativas vem para fixar o uso de tecnologias em todas as empresas e projetos, dos pequenos aos grandes e com um custo que permite o pagamento na escala da utilização.

Minha experiência com alguns clientes comprovou que realmente o uso de imagens pode auxiliar na transformação dos negócios e novamente voltando ao comparativo com a água da agricultura, de acordo com o conhecimento da sua utilização os custos podem ser favoráveis ao negócio ou um impeditivo antes mesmo que ele aconteça. O que vai realmente fazer a mudança do paradigma de utilização em massa ou não é o como deve ser usado e não a ideia de ser usado em qualquer coisa e de qualquer forma.

O Real-Time ID Check pede ao motorista para compartilhar uma selfie antes de se conectar para ajudar a garantir que o condutor que utiliza o app é o mesmo que conta do cadastro da Uber. (Foto: Uber)

O desenvolvimento de um projeto de Inteligência com uso de imagens vai bem além do consumo de alguns serviços de mercado, temos que pensar em tráfego de dados, uso de energia para dispositivos de ponta, possibilidade de aprendizado continuo, melhorias, custo de armazenamento e muito mais. Não podemos achar de início que serviços são caros, tudo depende do cenário, nem sempre podemos basear um projeto em um serviço único, mas cabe no início seu uso e por ai segue o pensamento de menor “Time to Market”, tempo de ida para o mercado, incluindo-se neste paradigma os MVPs de produtos.

Ideias existem, projetos são sua materialização, e, nem sempre eles saem do papel. Os projetos muitas das vezes são barrados pela falta da tecnologia que os habilite, infelizmente algumas vezes pelo desconhecimento delas ou até mesmo por transformar algo complexo em simples demais, o tal óbvio, levando a problemas nas primeiras fases do processo de validação das ideias.

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